quarta-feira, 2 de abril de 2014

Injeção eletrônica: pra que serve?


O carburador reinou no universo das motocicletas durante muitos anos. Isso até a tecnologia evoluir e criar uma forma diferente de misturar o ar e o combustível dentro para o motor: a injeção eletrônica.

Enquanto o carburador utiliza giclês, boias, agulhas e parafusos de regulagem, a injeção eletrônica atua através de sensores. Essa tecnologia conta com uma série de sistemas, como bico injetor, bomba de combustível e um controlador eletrônico, o qual possui em sua memória um mapeamento que determina a quantidade de combustível que deve ser usada para cada faixa de RPM do motor.

Mas afinal: por que a injeção eletrônica passou a ser aplicada em motos street e off-road?

A justificativa é simples: diminuir a emissão dos gases poluentes na atmosfera, conforme as exigências dos órgãos governamentais. De acordo com testes comprovados, uma motocicleta carburada polui a atmosfera 10 vezes mais do que um veículo da linha leve com injeção eletrônica.

Marcos Pauletti, da engenharia da Magnetron, empresa do segmento de peças de reposição para motos, explica que “desde que a Yamaha lançou em 2005 o primeiro modelo nacional de moto com injeção eletrônica de combustível – XT 660 R -, as motocicletas com esse sistema vêm ganhando destaque no mercado, principalmente após 2009, ano em que entrou em vigor o PROMOT 3, legislação que determina os limites de emissões de poluentes em veículos de duas rodas. A baixa emissão de gases que poluem a atmosfera é uma das princi-pais vantagens da injeção eletrônica”.

Quer saber como isso acontece?

A grande diferença entre um sistema carburado e um sistema injetado é que, inicialmente, o índice de emissões de poluentes no injetado passa por um monitoramento (no ECM, em português, Unidade de Controle do Motor), permitindo alcançar os índices de emissões desejados.



Além disso, a injeção eletrônica traz vantagens que vão além dos benefícios ao meio ambiente: partidas mais rápidas, melhor aproveitamento do combustível, economia e rendimento do motor. Pauletti explica: “Toda a moto dura mais. Por exemplo, uma vela de ignição que precisa ser trocada entre cinco e dez mil quilômetros em uma moto carburada, pode durar de 10 mil a 20 mil quilômetros na moto injetada. É claro que, para a durabilidade ser maior, devem ser observados os prazos de revisão, itens a serem substituídos e qualidade das peças utilizadas”.

E as vantagens também estão presentes nas pistas. Com essa tecnologia, é possibilitada uma grande gama de alterações relacionadas ao torque que se deseja estipular para cada tipo de situação, como provas com pistas mais longas ou pistas curtas com maior número de manobras.



Fontes: Motox e MotosBlog

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