Foi com grande curiosidade que me desloquei à revenda autorizada Batquipa, em Lisboa, para testar a KTM 1190 Adventure.
Uma breve explicação sobre o funcionamento desta máquina, com o ajuste do para-brisa para minha altura. Um sistema muito fácil, basta regular duas abas e subir, descer, inclinar, fácil e prático. A posição de condução é de fácil encaixe, os comandos de toque são de fácil acesso, tudo à mão.
Dado ao arranque sai do escapamento um rugido muito agradável e os toques no acelerador fazem com que o motor suba de rotação com vigor e sem apresentar qualquer atrito.
Precisava sair de Benfica e segui pela marginal até Cascais. Depressa notei grande agilidade do conjunto e uma frenagem soberba, em modo “Street” a condução é feita sem dificuldades no meio do trânsito, sendo que o motor aparece na faixa de 1.500 rpm, mas não gosta de andar entre essa rotação e as 2.500 rpm, fazendo que na cidade seja preciso usar e abusar da troca de marchas. Já na marginal, circulando na casa de 3.000 rpm e apreciando a bela vista para o rio Tejo o consumo variou em torno de 18 km/l e 19 km/l, o que achei excelente para uma máquina desta cilindrada, num trajeto misto entre cidade e estrada.
Precisava sair de Benfica e segui pela marginal até Cascais. Depressa notei grande agilidade do conjunto e uma frenagem soberba, em modo “Street” a condução é feita sem dificuldades no meio do trânsito, sendo que o motor aparece na faixa de 1.500 rpm, mas não gosta de andar entre essa rotação e as 2.500 rpm, fazendo que na cidade seja preciso usar e abusar da troca de marchas. Já na marginal, circulando na casa de 3.000 rpm e apreciando a bela vista para o rio Tejo o consumo variou em torno de 18 km/l e 19 km/l, o que achei excelente para uma máquina desta cilindrada, num trajeto misto entre cidade e estrada.
É uma delícia acessar as informações
do computador de bordo, extremamente fácil e muito intuitivo. Para mudar
os modos de condução é rápido e fácil, basta desacelerar como a maioria
dos concorrentes para ajustar a carga da suspensão e com a moto parada é
muito fácil: uma pessoa, uma pessoa e carga, duas pessoas e duas
pessoas e carga. Maravilhoso!
Depois de umas fotos e feita mudança de marcha, desta vez para o modo “Sport” com o conta-giros já acima das 3.000 rpm é impressionante a forma como o motor sobe de rotação sempre com um belo ronco, nas saída das curvas. Ao acelerar com mais vitalidade a roda da frente levanta, sempre com um tato maravilhoso, como se andasse sobre trilhos. Ultrapassado Algés, na via rápida a moto da KTM acelera como um míssil aí aparece uma potência de 150 cv, sem dúvida nenhuma. Facilmente atingimos altas velocidades isto por incrível que pareça, se enrolarmos o punho com mais energia, rapidamente podemos chegar a velocidades até então impensáveis para uma maxi trail.
Não gostei também do acionamento das
setas, e parece complicado para acionar ou para desligar. Em relação ao
câmbio, não é fácil encontrar o ponto morto. O mostrador do lado
esquerdo do painel perde a visibilidade com o sol, ao contrário do
direito. A tomada 12 Volts do lado esquerdo é interessante e destaque
para um pequeno, mas útil porta objetos.
Resumindo, a KTM 1190 Adventure é uma
máquina impressionante, muito potente e ágil, fácil de utilizar e muito
econômica. Um passo de gigante no conceito maxi trail.
FICHA TÉCNICA
Motor: Dois cilindros em “V” a 75°, refrigeração líquida Cilindrada: 1.195 cm³
Potencia máxima: 150 cv a 9.500 rpm
Torque máximo: 125 Nm (12,5 kgfm) a 7.500 rpm
Alimentação: Injeção eletrônica
Câmbio: 6 velocidades, transmissão final por corrente
Chassi: Multitubular de aço com basculante de alumínio
Suspensão: Dianteira com garfo invertido WP de 190 mm e Traseira monochoque WP de 190 mm com ajuste eletrônico
Freios: Disco duplo de 320 mm na frente e disco simples de 267 mm atrás. ABS de serie
Rodas: Dianteira de 120/70-19" e traseira de 170/60-17"
Dimensões (C/L/A): 2.263 mm, 893 mm, 1.447 mm
Entre-eixos: 1.560 mm
Altura do assento: 860/875 mm
Peso (seco): 212 Kg
Tanque de combustível: 23 litros
Preço: 16 mil euros (estimado em Portugal)
FONTE: Blog Moto-Teste Dário Marcelino
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