segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Dicas de Direção

Pergunta
- É permitido dirigir descalço?

Resposta
- Como a lei não proíbe, Sim!

A única menção específica que o CTB - Código de Trânsito Brasileiro faz sobre o assunto é a seguinte:
"Art. 252. Dirigir o veículo: (...)
IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais;
Infração - média;
Penalidade - multa."

Mas tal não se aplica a motocicletas, motonetas e ciclomotores. O que justifica-se pelos artigos seguintes:
"Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:
Infração - leve;
Penalidade - multa.

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;
Infração – grave; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
Penalidade – multa; (In cluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)"

Porquê
Calçados que não se firmem nos pés, como chinelos, tamancos, sandálias que não tenham tiras que as prendam no calcanhar ou ainda sapatos com saltos altos ou plataformas, além da possibilidade de enroscarem-se nos pedais, impedem a correta e ágil operação destes no comando do veículo.

No entanto, conduzir descalço uma motocicleta, por exemplo, é totalmente inapropriado. Por serem utilizados para operar alavanca de partida, pedais de freio e de marcha e ainda servirem de apoio ao veículo, mantendo contato direto com o solo nas paradas, os pés expõem-se a uma série de possíveis ferimentos. Somando-se a isto, a proximidade com o motor e escapamento na operação de uma motocicleta, também oferece o risco de queimaduras. 

O uso dos pés na operação de um veículo automotor, com os cuidados observados acima, é necessário para uma viagem mais segura ao condutor, seus passageiros e demais usuários da via.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Araguaina sedia 9º Encontro Motociclístico Falcões de Aço Moto Clube

Araguaína sedia o maior encontro motociclístico do Tocantins, o 9º Encontro Motociclístico, promovido pelos Falcões de Aço Moto Clube. O encontro está sendo realizado a partir desta sexta-feira, 6, até o próximo domingo 8, no Parque de Exposições Dair José Lourenço, com programação durante o dia e também à noite.
O objetivo do encontro é promover a confraternização dos amantes por motocicletas, reunir as pessoas que tivessem algo em comum, a admiração e respeito pelo motociclismo. O encontro está se tornando um marco na região.
Confirmaram presença os moto clubes de vários Estados e cidades, entre eles Pará Moto Clube (PA), Águias Cromadas Custom Clube (MA), Redenção Moto Clube (PA), Abutres MC (SP), Escória MC (TO), Alto Giro MC-TO, Anjos da Ilha MC (MA), entre outros.
Nesta sexta-feira, a entrada será um quilo de alimento não perecível, esta atitude é um princípio dos Falcões de Aço, em todos os eventos realizados pelo moto clube e que tem um caráter beneficente. A partir das 20 horas, a Equipe Fúria Moto Show de Araguaína fará apresentação de manobras sobre motocicletas. Esta equipe ficou em 3º lugar em um campeonato nacional realizado em Redenção (PA), neste ano. Logo em seguida, a partir das 20h30, as bandas de rock regionais, Guerrilha e Prozac-HC, vão se apresentar, tocando rock n’roll. E a partir das 22 horas, DJ Thiago com as motos tunadas vão tomar conta da festa.
No sábado, 7, às 9 horas terá a largada do Enduro Falcões de Aço e Vita Racing, na arena do Parque de Exposição. E os motociclistas também vão participar do desfile do Dia da Independência, na Avenida Filadélfia, no Pelotão 27. Ao meio dia haverá o churrasco tipo costelada gaúcha, servido de forma gratuita a todos os motociclistas participantes de moto clubes. Logo mais à tarde, todos os participantes serão convidados para conhecer um dos locais turísticos mais tradicionais de nossa cidade, o Parque das Águas. A partir das 20 horas, a Equipe Fúria Moto Show realizará mais uma apresentação de manobras eletrizantes. Em seguida, a partir das 21 horas, a Banda Aqueles Caras, de Conceição do Araguaia (PA), animará a festa com um bom rock e em seguida a Banda 70/80 de Marabá (PA) continuará o show com músicas da década de 70 e 80. Em paralelo será feito a entrega de flâmulas para os moto clubes participantes do evento. E para fechar a noite, o DJ Thiago com as motos tunadas e músicas voltadas ao público motociclístico, fechando as atrações do dia.
E finalizando o encontro no domingo, haverá o café da manhã para os motociclistas e será realizada uma confraternização de despedida.
Programação
Dia 06/09 – Sexta-feira
Recepção dos convidados durante o dia.
20h00: apresentação da equipe Furacão Moto Show
20h30: bandas de rock, Guerrilha e Prozac-HC
22h00 Dj com motos tunadas e Dj Thiago
Dia 07/09 – Sábado
8h00: Café da manhã
9h00: Largada do enduro dos Falcões de Aço e Vita Racing, na arena do Parque de exposição.
9h30: participação no desfile de 7 de Setembro
12h00: almoço com costelada gaúcha
15h00: passeio ao Parque da Águas
20h00: apresentação de motos Furacão Moto Show
21h00: apresentação das bandas “Aqueles Caras”, Banda 70/80
21h30: entrega de flâmulas; DJ Thiago e motos tunadas
Dia 08/09 - Domingo
08h00: Café da manhã
Encerramento com a despedida dos moto clubes participantes do encontro motociclístico.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NO PEDÁGIO!!!! E SE VOCÊ NÃO TIVER DINHEIRO?


    Como você vai fazer se não tiver dinheiro para pagar o pedágio? A solução existe e é muito simples, pena que nós, o povo, os usuários, somos sempre os últimos a saber.

BOLETO PARA PAGAMENTO POSTERIOR.

Meus amigos e amigas:

Vou dar um depoimento pessoal e gostaria que esta informação fosse divulgada...

Voltando de viagem de São José do Rio Preto - SP., para quem conhece a Rodovia Washington Luis, há um Posto chamado Castelo ou Castelinho.

Parei para abastecer e pegar dinheiro para pagar os pedágios faltantes até SP. De repente, meu cartão travou na boca do caixa eletrônico e fiquei apavorado por não contar com dinheiro vivo.

Quando sai do Caixa do Banco havia, nas proximidades, um Policial Rodoviário e perguntei para ele como deveria proceder.

AQUI VAI A, EXCELENTE, ORIENTAÇÃO QUE RECEBI E AGRADEÇO:
"SEGUE VIAGEM E QUANDO ESTIVER NO PEDÁGIO, DIZ QUE ESTÁ SEM DINHEIRO. SEM QUALQUER PROBLEMA OU CONSTRANGIMENTO, ELES EMITIRÃO UM BOLETO PARA VOCÊ PAGAR MAIS TARDE.
FOI EXATAMENTE O QUE ACONTECEU. FOI PERFEITO!

Voltei a SP com vários boletos (para os 4 Pedágios que faltavam para chegar à Capital), para esta semana ir ao Banco e pagá-los, normalmente.

Quantos de vocês sabiam ou sabem disto?

Porque o Poder Público não nos passa esta informação?

Espero que esta informação os ajude porque, realmente, é de UTILIDADE PÚBLICA.

Esta norma se aplica a qualquer Estrada ou Rodovia do País.

Portanto, na próxima viagem, se você ficar sem o dinheiro do Pedágio, não se apavore...

Passe no Pedágio e peça o BOLETO PARA PAGAMENTO POSTERIOR que eles emitem na hora.

domingo, 15 de setembro de 2013

Honda XL 700V Transalp

Segue abaixo um vídeo produzido pela Best Riders, site especializado em Motociclismo, para quem quer conhecer um pouco mais da TRANSALP XL 700V.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Teste Suzuki GSR 750A


 
 
 

 Paulo Souza
Após algum tempo sem nenhuma novidade, a J Toledo Suzuki do Brasil finalmente se mexeu e lançou no mercado cinco novos modelos de grande porte. A maior novidade foi a GSR 750A, uma naked agressiva em todos os detalhes e com ingredientes de sobra para baixar a bola das concorrentes.

Com esta novidade a Suzuki deixa claro que, terá maior espaço entre as nakeds de média cilindrada, já que a Bandit estava muito ultrapassada em relação às concorrentes. E para os fãs dos modelo Bandit, a partir do momento que andar com a GSR 750A, sem dúvidas você não sentirá falta. Entenda o porquê em mais um teste do Moto.com.br!

Cara nova
Já estava na hora de alguma montadora lançar um modelo naked de média cilindrada capaz de deixar o consumidor em dúvida na hora da compra. A Suzuki cumpriu bem este papel com o design invocado e chamativo da GSR 750A. Em diversos lugares por onde a moto passou todo mundo parava para admirar e perguntar a respeito do modelo.

A GSR 750A é uma motocicleta com estilo e espírito esportivo, mas muito mais confortável de pilotar do que uma superbike com carenagens e guidão baixo. No entanto, sua posição de pilotagem é bastante agressiva, possui pedaleiras recuadas e guidão adiantado, o que exige um pequeno tempo de adaptação para não sobrecarregar os braços.

Para o dia a dia senti um pouco de desconforto, principalmente no trânsito. Apesar de passar entre os carros nos corredores, até com certa facilidade, as trocas constantes de marcha e o aperta e solta da embreagem se tornam um problema para o piloto.

Prática

Acelerar a GSR 750A impressiona. Seu potente motor é bastante suave desde a marcha lenta e sobe de giro num piscar de olhos, é acelerar e sentir toda sua força. Os engenheiros da Suzuki acertaram em cheio ao desenvolver este propulsor de 750 cc capaz de gerar 106 cv a 10.000 rpm e torque de 8,16 kgmf.

Em ambiente fechado esticamos até a pista terminar e não conseguimos engatar a quarta marcha. De primeira ela marca a velocidade no painel de 111 km/h ao cortar o giro, de segunda a velocidade vai até 150 km/h e a terceira atinge impressionantes 182 km/h. Isso faz qualquer um se encantar por ela, apesar de seus 213 kg em ordem de marcha.

O câmbio desta máquina é outro ponto a elogiar, bastante preciso e suave, talvez a instalação de um quick shifter fosse um diferencial contra suas concorrentes, mas apesar de não ser um item incluso no pacote, não há do que reclamar deste conjunto.

Sua ciclística também é muito acertada e passa tanta confiança ao piloto para fazer curvas, que naturalmente você raspa a pedaleira no asfalto. No entanto, como quase todas as nakeds a GSR 750A só permite esta agilidade sem o acompanhamento do garupa, que por sinal, anda um pouco desconfortável no pequeno acento.

Tecnologia
Equipada com sistema de freios ABS (opcional), a GSR 750A possui um ótimo conjunto para frear a moto, além de ser bastante sutil, sem interferir durante a pilotagem. Na dianteira possui dois discos de 310 mm e na traseira um disco simples de 240 mm mordidos por pinças Tokiko.

Ainda falando em tecnologia, o painel que equipa a GSR 750A é simples, porém completo. Possui conta giros analógico e display digital que indica marcha, temperatura do motor, hora, combustível, hodometros e consumo médio. No teste a moto fez a média de 16,4 km/l, uma autonomia de 287 km.

Outro ponto que podemos parabenizar a Suzuki é em seu conjunto de suspensões, muito macio e que dão estabilidade para a potência do seu motor. Mesmo dentro da cidade e em ruas mal pavimentadas os garfos invertidos na frente e monoamortecido na traseira garantiram uma pilotagem prazerosa. A suspensão dianteira conta ainda com regulagens de pré-carga da mola para se adequar ao peso de cada piloto.

Conclusão

Se a Suzuki possuía apenas a Bandit 650 para enfrentar a forte concorrência entre as nakeds de média cilindrada, o que não era páreo olhando o número de vendas. Agora, com a chegada da GSR 750A a história mudou e finalmente entrou mais uma forte concorrente para por lenha na fogueira.

O ponto forte deste modelo além do belo design é sem dúvidas o acerto em seu motor, que trabalha sempre com respostas rápidas até mesmo em baixa rotação. Isso acontece por ele ser equipado com os mesmos mecanismos das superbikes da marca. SDTV (Suzuki Dual Throttle Valve) e SET (Suzuki Exhaust Tuning).

Com o preço sugerido de R$ 36.900 (ABS) e R$ 34.900 (standard) a GSR 750A vai incomodar bastante a recém-chegada Z-800 da Kawasaki e as demais concorrentes. Apenas o alto valor de seu seguro deixou a desejar, porém não está muito distante de outros modelos e com certeza vai deixar um ponto de interrogação na cabeça do motociclista!

O jornalista utilizou no teste capacete LS2, jaqueta, calça e luvas Race Tech e botas Dainese.

Cotação de Seguro (*)
À vista: R$ 5.318,54

Franquia: R$ 3.500,14
Seguro somente contra Roubo e Furto
A vista R$ 3.937,90

(*) Perfil médio: Homem, 25 a 35 anos, casado, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, morador de São Paulo e com residência em região razoável (bairro da zona sul ou zona oeste, por exemplo).

Agradecimento
Cycle Assessoria e Corretora de Seguros
(11) 3159-0733

Ficha Técnica

Motor: Quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, DOHC e refrigeração líquida 
Capacidade: 749 cm³ 
Potência: 106 cv a 10.000 rpm
Torque: 8,16 kgf.m a 9.000 rpm.
Diâmetro e curso: 72,0 mm x 46,0 mm
Taxa de compressão: 12,3:1
Alimentação: Injeção eletrônica 
Câmbio: Seis marchas
Transmissão final: por corrente
Quadro: dupla trave superior em aço 
Suspensão dianteira: garfo telescópico invertido com ajuste na pré-carga da mola
Suspensão traseira: Balança monoamortecida com links e ajuste na pré-carga da mola
Freio dianteiro: dois discos de 310 mm de diâmetro com pinça dupla com sistema ABS
Freio traseiro: disco de 240 mm de diâmetro com pinça de um pistão e ABS
Pneus: Dianteiro 120/70-17 e traseiro 180/55-17
Dimensões: 2.115 mm de comprimento, 785 mm de largura, 1.060 mm de altura;
815 mm de altura do assento;
1.450 mm de distância entre-eixos.
Peso: 213 kg (em ordem de marcha)
Tanque: 17,5 litros
Cores: Azul, branca e preta
Preço público sugerido: R$ 36.990 (ABS) R$ 34.900 (standard)
Fotos: Paulo Souza/ Aladim Lopes Gonçalves

Dafra Horizon 250cc

Horizon 250


Novos Horizontes a vista
Com a proposta de fabricar uma moto custom de 250cc com tecnologia confiável, porém simples e econômica, a Dafra lança seu olhar em novos horizontes e apresenta a Nova Horizon 250cc.

Exceto pelo motor de um único cilindro, o modelo é uma clássica representante dos modelos custom, com muitos cromados, escapes duplos, linhas arredondadas, banco em dois níveis, painel sobre o tanque e muito mais.


Porém o projeto é bastante moderno, já que a Horizon vem equipada com duplo comando de válvulas (4 válvulas), injeção eletrônica, radiador e alcança a potência de 23,1 cv a 8.000 RPM, segundo o fabricante, além de ter um sistema de frenagem bastante eficiente, com disco duplo na dianteira, simples na traseira, rodas de liga leve aro 18” e lanterna com leds.


 
A nova Horizon 250 será produzida em parceria com a sul-coreana Daelin e montada em Manaus, como já acontece com a Roadwin 250cc, e será vendida a ao preço de R$ 13,690,00, bem compatível com o mercado brasileiro neste momento.

A montadora cita como diferencial de sua nova motocicleta a ciclística, que oferece posição de pilotagem privilegiando a ergonomia e uma condução mais agradável. Menciona que o guidão e as pedaleiras estão posicionados para acomodar braços e pernas de maneira mais natural possível, evitando desconforto até mesmo em percursos mais longos, sem falar do grande ângulo de esterço do guidão, o que deve facilitar na condução urbana em meio ao tráfego mais pesado.
    
A nova custom vem suprir uma lacuna deixada pela extinta Kansas 250cc, essa de dois cilindros e que foi descontinuada desde 2010. A procura dessa faixa de cilindrada é grande entre os iniciantes do mundo do motociclismo, principalmente as mulheres e pessoas de menor estatura, já que comumente os bancos são baixos suficientes para todos.


 
Vale lembrar que esse nicho das custom de 250cc está totalmente esquecido no mercado nacional pelas grandes montadoras e o modelo pode servir de incentivo a investimentos de outras fabricantes, o que traria grandes benefícios aos consumidores.
 
Sua concorrente direta no mercado brasileiro é a Kasinski Mirage 250cc, essa de motor de 2 cilindros em “V”, e com preço sugerido de R$ 13.990,00. Vamos acompanhar de perto para ver o que vai dar essa disputa e assim que conseguirmos pilotar uma dessas belezinhas, traremos todas as informações às nossas leitoras

Ficha Técnica


Motor monocilíndrico, 4 tempos, DOHC, refrigerado a água Cilindrada 250,2 cm³;
Disposição do Cilindro Vertical Potência Máxima 23,1 cv / 8.000 RPM;
Torque máximo 21,7 Nm / 7.000 RPM;
Sistema de alimentação Injeção eletrônica;
Diâmetro x curso 73 X 59,8 mm;
Taxa de compressão 11,3 : 1;
Transmissão 5 velocidades;
Altura 1.140 mm Largura 790 mm;
Comprimento 2.245 mm;
Distância entre eixos 1.500 mm;
Altura mínima do solo 145 mm;
Altura do banco 725 mm;
Peso seco 163,4 Kg;
Peso máximo admissível 150 kg;
Chassi Berço duplo;
Suspensão dianteira Garfo Telescópico;
Suspensão traseira Bi amortecida;
Freio dianteiro Disco duplo;
Freio traseiro Disco;
Rodas Liga leve;
Pneu dianteiro 18 M/C 47S;
Pneu traseiro 130/90-15 M/C 66S;
Sistema de partida Elétrica;
Capacidade do tanque de combustível 17,5 litros | Reserva: 5,5 litro;
Capacidade do óleo do motor 1,3 litro;
Ignição Transistor (ECU);
Cores Preta e Preta/Pérola.
               (Fonte: Dafra Motos)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A história de um sonho

SOICHIRO HONDA

"A história de um sonho"

Em 17 de novembro de 1906, nascia na aldeia de Komyo, na cidade de Hamamatsu, no Japão, o filho mais velho de um ferreiro. Seu nome, Soichiro Honda.

Era uma criança curiosa, que desde muito cedo ficava observando os motores, encantado com seus barulhos, cheiros e segredos.

Nunca foi um bom aluno, pois não se interessava pelas teorias dos livros, preferindo a prática das coisas.

Aos 8 anos, já havia construido uma bicicleta e, aos 13 já tinha uma série de pequenas "invenções".


Aos 16 anos, Honda vai para Tokio como aprendiz numa oficina mecânica , e poucos anos mais tarde, volta para Hamamatsu e abre a sua própria oficina.

Aos 25 anos, sua oficina já havia crescido e se tornado muito lucrativa. Honda pôde começar a sua vida excentrica. Construiu um barco de corrida, e um carro muito potente, com motor de avião American Curtiss Wright.

Sempre metido em todo tipo de competição, certa vez , em um rali de velocidade, com um Ford incrementado, Honda sofre grave acidente, ficando 18 meses em recuperação. Isso freiou um pouco seu ímpeto de "playboy" , fazendo encarar a vida com mais seriedade.


Nos bons tempos das competições !!

Já com 30 anos, decide fabricar peças ao invés de consertá-las, e começa a fabricar anéis para pistões. Mas fabricar não era tão fácil como pensava, e apesar da estrutura (50 funcionários e sede própria), Honda passou por um período muito difícil. Seus recursos quase acabaram.

Depois de muita pesquisa, Honda descobre (com a ajuda de um antigo professor) o que faltava na liga dos anéis : o silício.

Finalmente, em final de 1937, a "Tokai Seiki Heavy Industries" começa a fabricar anéis de qualidade e se torna novamente (muito) rentável.

Honda decide estudar mais os metais e entra no Instituto de Tecnologia de Hamamatsu. Como nunca foi estudioso, só assistia as aulas que lhe interessava. Quando o reitor foi explicar que não poderia receber o diploma, Honda lhe diz: "Diploma? Isso vale menos que um ingresso de cinema. O ingresso lhe garante a entrada no cinema pois você pagou, e o diploma não garante que se possa ganhar a vida com ele ... " 

(em suas empresas, as pessoas sempre foram promovidas pelo trabalho e competência, independente do grau de instrução)

Na época da 2ª guerra, começou a produzir hélices para a Força Aérea Japonesa. Mas a região onde estava instalado sofreu muitos bombardeios, e em janeiro de 1945, um terremoto acaba de destruir ao que restara dos bombardeios.

A rendição do Japão se dá quando Honda lutava para reconstruir suas máquinas e instalações ! Com futuro incerto, Honda vende sua fábrica para a Toyota ,que era cliente de seus anéis.

Um pouco desiludido, Honda fica um tempo fora do circuito, gastando parte do dinheiro da venda na "vida boa".

Mas , ambicioso e predestinado, em outubro de 1946, cria o Instituto de Pesquisas Técnicas Honda , no centro de Hammamatsu.

O Japão pós guerra estava caótico e um dos piores problemas era o transporte. Com o racionamento de combustível e trens lotados, Honda pensa pela primeira vez nas motocicletas. Comprou então um lote de motores usados para geradores, e com sua capacidade criativa, os adaptou em bicicletas, e logo estava vendendo os primeiros ciclomotores.

O primeiro lote de 500 motores arrematados foram vendos rapidamente, e Honda começou a projetar seu próprio motor. Era um motor de 50 cc com potência de 0,5 cavalo. O sucesso de vendas foi tanto , que em setembro de 1948, era fundada a Honda Motor Company.

O primeiro ciclomotor Honda era de 90 cc, chamado de A. Este ciclomotor era conhecido como "Chaminé" pois a mistura combustível era rica em terebentina devido ao racionamento de gasolina, e fazia muita fumaça.


A "Chaminé" modelo A

Mas Honda queria algo mais, e após vários protótipos, em 1949 nasce a primeira motocicleta Honda, com 98 cc, 3 cavalos , que seria chamada muito apropriadamente de "Dream" (sonho).


A avó de todas as Hondas

A partir daí, a história de Soichiro se confunde com a própria história da Honda. Sua competência e genialidade , sempre a frente dos negócios , e sempre dinâmico, fizeram da Honda a maior industria motociclística do mundo.

Soichiro e seu inseparável amigo e sócio Fujisawa

Soichiro parecia que nunca estava satisfeito, e sempre incentivou as pesquisas, o que levou a Honda a participar de competições de motos e carros, invariavelmente com incrível sucesso.

Empreendedor, fabrica carros, motos, geradores , motores de popa, máquinas agrícolas, e muitos outros produtos, mas sempre sob sua batuta.
Osamu IIda (primeiro Presidente) discursando na Honda Brasil em 1973, ao lado de Soichiro Honda, na fábica instalada num galpão no bairro da Pompéia em São Paulo

Soichiro Honda não só fundou a maior empresa de motocicletas, mas principalmente popularizou o motociclismo e introduziu um alto nível de tecnologia e confiabilidade em veículos de duas rodas.

Infelizmente, nada é eterno. Em 5 de agosto de 1991, Soichiro não resiste aos sérios problemas hepáticos , e deixa , aos 84 anos, o mundo do motociclismo órfão.

Foi uma vida inteira dedicada aos projetos audaciosos.

Em final de 1999, Soichiro é eleito por jornalistas do mundo inteiro, o "Motociclista do Século", aliás , um título pra lá de justo.
Grande figura

E, graças ao seu sonho e sua grande obra, nós motociclistas só temos que agradecer, e muito.

Arigatô, Soichiro !!

"Eu vivo no presente, para construir o futuro, com a experiência do passado"
Soichiro Honda (1906 - 1991)
Por Ricardo Pupo

A história da Yamaha


O que podem possuir em comum produtos como pianos, órgão eletrônicos, motocicletas, carrinhos de golfe, motores de popa e Jet-ski? A tradição e a qualidade da marca japonesa YAMAHA, reconhecida por milhões de pessoas no mundo, desde músicos à motociclistas e golfistas, por seus produtos de alta durabilidade e eficiência. 

A história

A história da empresa começou em 1887 quando Torakusu Yamaha, que consertava órgãos avariados numa escola primária, teve a idéia de construir ele mesmo seus próprios órgãos. 

Superou grandes dificuldades e teve sucesso na produção do primeiro órgão de bambu feito no Japão. Foi então que ele resolveu formar a Yamaha Reed Organ Manufacturing Company no ano seguinte. Em 1892 a empresa já exportava seus primeiros 78 órgãos para outros países da Ásia. No dia 12 de outubro de 1897, ele fundou oficialmente a Nippon Gakki Co. Limited (literalmente “Japan Musical Instrument Manufacturing Co.”) em Hamamatsu, prefeitura de Shizuoka no Japão, responsável pela idealização do primeiro piano japonês. O desenvolvimento da arte de criar instrumentos musicais veio como uma conseqüência natural.
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No início do novo século, a empresa produziu seu primeiro piano de tamanho grande. Pouco depois, em 1904, o piano e o órgão YAMAHA receberam o grande prêmio na Feira Mundial de St. Louis, ganhando assim reconhecimento mundial. Nas décadas seguintes a YAMAHA diversificou sua linha de produtos com o lançamentos de novos tipos de instrumentos musicais como harpas, guitarras e violões, além de inaugurar, em 1930, um laboratório acústico de pesquisa e um centro de desenvolvimentos de novos produtos. A história da empresa começaria a mudar depois da Segunda Guerra Mundial, quando o presidente da YAMAHA Genichi Kawakami, resolveu utilizar as máquinas que fabricavam peças de aviões durante a guerra e o conhecimento em tecnologias metalúrgicas para a fabricação de motocicletas em série. A primeira motocicleta da empresa foi a YA-1 (conhecida pelos entusiastas japoneses como Akatombo, a “libelula vermelha”, devido as suas formas simples e uma moderna cor marrom avermelhada), da qual foram construídas 125 unidades no primeiro ano de produção, em 1954. Foi então que no mês de junho de 1955 ocorreu a fundação da YAMAHA MOTORS CORPORATION.


YA1 125cc de 1955 

Em 1955 foi fundada a Yamaha Motor Co. Ltd. no Japão e entrava em produção a YA1 de 125 cc monocilíndrica de dois tempos, utilizando-se das máquinas na fabricação de peças de aviões. A YA1 foi baseado no modelo 2 tempos de maior sucesso de vendas mundial até a data, a DKW RT125. O Y era de Yamaha e o A e 1 eram uma alusão a primeira moto. Ficou conhecida como "Aka-tombo" ou “Dragão Vermelho”. Ficou em produção até 1956 e já começou ganhando a corrida da subida do Monte Fuji, dentro do espírito de desafio que até hoje norteia o grupo. 


YD1 de 1957 

O modelo seguinte trazia a novidade dos dois cilindros, a YD1 lançada em 1957. Com motor bicilíndrico, dois tempos de 250 cc, potência máxima de 14,5cv a 6000rpm também foi baseada em um modelo DKW, a RT175. As YD1 foram utilizadas com sucesso em competições. 

A Yamaha ficou famosa com essa fórmula de 2 tempos x 2 cilindros e a propaganda abaixo mostra a árvore de modelos que se seguiram a YD1. 


YDS1 250cc 1967

A YDS1 foi lançada também em 1957 com o mesmo diâmetro e curso dos pistões da YD1, mesma cilindrada, mas com potência elevada para 20 cv a 7500 rpm. 


RD48 de 1961 

Em 1957 no Japão iniciou-se o projeto para a criação de uma moto especificamente para competições: nasceu a RD48. Esta moto começou a competir no Mundial de Velocidade de 1961. Nessa época o R significava Racing e o D a cilindrada de 250cc, embora a RD48 tivesse 246 cc. 

Em 1962 nascia a RD56 com 249 cc e câmbio de 6 marchas. Estas motos competiam com as melhores do mundo.

Entre 1962 e 1964 nas corridas categoria estreantes, a Yamaha TD1 fazia sucesso (o T seria uma referência a famosa Tourist Trophy que ocorre desde 1907 na Ilha de Man na Grã-Bretanha). Com 246cc, cilindros de alumínio e potência máxima de 32 CV a 8500 rpm, a TD1 gerou uma linha de motos de passeio, a YDS2. Nessa época havia uma clara divisão entre 3 séries: linha YDS destinada ao uso passeio por ser mais comportada; a linha TD esportiva de série e; a linha RD utilizada exclusivamente em competições.

1963 É lançada a linha YF de 50cc e a linha YG de 80cc com diversos modelos de 2 tempos. 

FT1 Mini Enduro de 1968 


YDS3 de 1964

Em 1964 surgiu a YDS3, primeiro modelo da marca a possuir sistema automático de lubrificação "autolube" . 


Y - A7 125cc de 1964

Um dos modelos de maior sucesso da Yamaha foi o Y-A7 de 125cc lançado em 1964 e que ficou em linha até 1973


TD1 1968

Até 1968 a linha TD1 continuou sempre como 250cc com a TD1 B e a TD1 C. 

R3 de 1969

Em 1969 surgiu a Yamaha TD2 – primeira motocicleta de série a vencer um GP, tornando-se campeã mundial de 250cc em 1971. Surgiu também a R3 de passeio de 350cc, mais pesada e de curso mais longo que o modelo R5 lançado no ano seguinte.


Em 1970 a empresa, que já era uma das maiores montadoras de motocicletas no mundo, oferecendo aos consumidores aproximadamente 20 modelos de motos, que iam desde 50cc à 350cc.

Em 1973 a empresa atingiu uma marca histórica quando a produção rompeu a barreira de 1 milhão de unidades produzidas. Ainda nessa década, os modelos esportivos RD 250LC e RD350LCA fizeram um enorme sucesso, elevando ainda mais as vendas globais da YAMAHA. No começo da década de 80 a produção de motocicletas atingiu a marca de 2.2 milhões de unidades fabricadas. Foi ainda nesta década que a YAMAHA introduziu as motos compactas XJ, que iam de 550cc até 1100cc, além das motos de extremamente potentes como a 750cc e 1000cc.
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Sucesso nas pistas

Em outubro de 1987, no seu 100º aniversário, o nome da empresa foi mudado para Yamaha Corporation, e dois anos depois, fabricou o primeiro gravador de CD do mundo. Nas décadas seguintes a YAMAHA lançou no mercado inúmeros novos modelos de motocicletas, conquistou títulos e competições esportivas e se transformou em uma das mais importantes empresas do Japão no mundo.

A YAMAHA tem uma longa herança e tradição em corridas de motociclismo, onde teve a sua equipe vencedora com diversas máquinas, e em diversas categorias, desde motocross até competições de pistas. A montadora japonesa também teve grande sucesso com pilotos como Bob Hannah, Kenny Roberts, Chade Reed, Jeremy McGrath, Stefan Merriman, Wayne Rainey e, mais recentemente, Valentino Rossi e James Stewart. A YAMAHA ficou conhecida como a criadora da motocicleta de motocross moderna, pois foi a primeira empresa a construir em série uma motocicleta mono-choque para cross (modelos de 250 cc e 400 cc em 1975, e um modelo de 125 cc em 1976) e uma das primeiras a ter em sua linha uma motocicleta de cross refrigerada agua(e 1981) .

A linha do tempo

1942
● Lançamento de sua primeira guitarra acústica.
1956
● Lançamento da motocicleta YC-1, uma versão de luxo da YA-1 que imediatamente chamou a atenção do público.
1959
● Lançamento da YDS-1, motocicleta equipada com motor de 20cv e quadro tubular em aço, que garantiam um desempenho sem precedentes para a época. Características como a 1ª transmissão de 5 velocidades e painel de instrumentos com contador de rotações, chamou a atenção dos condutores que rapidamente a apelidaram como o “1º modelo esportivo japonês”.
1960
● Início da fabricação dos motores de popa.
1965
● Início da fabricação dos primeiros instrumentos de sopro, como o trompete.
1968
● Lançamento do primeiro Snowmobile (espécie de moto para neve), fazendo com que a empresa ingressasse em um novo segmento de mercado.
● Lançamento da DT-1 Enduro, primeira motocicleta que poderia ser utilizada tanto na cidade (andando no asfalto) como para fazer trilhas (andando em terrenos irregulares).
● Lançamento de sua primeira linha de equipamentos hi-fi stereo.
1970
● Lançamento de sua primeira motocicleta 4 tempos com motor 650cc. A XS-1 rapidamente se tornou popular como um modelo esportivo leve e compacto, conseguido com a montagem de um motor vertical OHC, caracterizado principalmente pela sua reduzida dimensão num chassi compacto.
1971
● Início da produção de semicondutores.
1972
● Lançamento da motocicleta TX 750, primeiro modelo de 750cc a ser produzido em série.
1973
● Lançamento da motocicleta TX 500, uma motocicleta super esportiva sendo a primeira a ter um motor DOHC com 4 válvulas por cilindro de elevada potência.
● Lançamento do primeiro modelo de kart.
1975
● Lançamento dos primeiros modelos de carrinhos de golfe.
1976
● Início da produção de pianos elétricos e eletrônicos.
● Lançamento do primeiro motor marítimo movido a diesel.
● Lançamento da motocicleta XT 500, desenvolvida como uma máquina de enduro para provas no deserto.
1977
● Lançamento da XS Eleven, na época a maior motocicleta produzida por fabricantes japoneses.
1978
● Lançamento da XS-650 Special, modelo responsável boom de vendas no mercado americano. Com características como guidão estilo chopper, assento e banco extremamente confortável, rodas de 16'', este modelo vês enorme sucesso entre os motociclistas mais exigentes.
● Lançamento no mercado americano do carro de golfe movido a gás.
1981
● Lançamento da XJ-750E, modelo que personificou mais do que qualquer um o ideal da YAMAHA em construir motocicletas elegantes, compactas e divertidas de conduzir.
1982
● Lançamento da XJ-650 TURBO, equipada com o 1º sistema de carburador com turbo do mundo. Entre outras características marcantes, este modelo tinha um sistema de turbo com injeção eletrônica de combustível. O desenho aerodinâmico das suas carenagens foi resultado de vários testes em túnel de vento e da utilização da tecnologia de construção da divisão Marine da empresa.
1983
● Lançamento da XVD-1200D VNTURE ROYALE, na época a moto de maior cilindrada e potência, desenvolvida como uma touring de longas distâncias para o mercado norte americano. Entre suas muitas características se destacava um motor V4 de refrigeração liquida DOHC e sistema de controle da suspensão por computador.
1985
● Lançamento da FZ-750, equipada com motor de 5 válvulas DOHC com 4 cilindros em paralelo, uma inovação que resultou em mais potência e estabilidade.
1990
● Lançamento da VMAX 1200, motocicleta que oferecia aos condutores uma máquina de turismo com uma experiência de condução distinta. Com um motor de refrigeração liquida V-4 de 1200cc e componentes distintos e de qualidade elevada, este modelo foi um sucesso no mercado japonês.


A evolução visual

O emblema da YAMAHA MOTOR, um arranjo de três diapasões usados para afinar instrumentos musicais, foi definido pela Nippon Gakki em 1898 e tem sido usado pela empresa desde a sua fundação. Esses três diapasões no emblema original incorporavam a idéia de “três braços de produção, marketing e tecnologia ousadamente ascendendo para o mundo”. Na imagem abaixo é possível acompanhar a evolução do logotipo da divisão de instrumentos musicais da empresa.

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Atualmente a YAMAHA utiliza diferentes cores em seu logotipo para designar suas diferentes divisões de produtos.


A marca no Brasil

A YAMAHA se instalou no Brasil em 1970 para iniciar a importação e distribuição de motocicletas, motores de popa, peças genuínas e prestação de assistência técnica através de Rede de Concessionárias Autorizadas. Não foi só a cultura oriental que os japoneses trouxeram para o Brasil. Nessa época chegaram as primeiras motocicletas de média cilindrada e as famosas 650 quatro tempos. Em 1973 a empresa começou a comercializar seus famosos instrumentos musicais no país. Já em 1974 é produzida, em uma fábrica recém-inaugurada em Guarulhos (São Paulo), a RD 50, logo afetuosamente chamada de “cinquentinha”, a primeira motocicleta nacional. Em seguida apresentou os modelos RD75 e RS125, proporcionando ao consumidor uma ascensão gradativa do modelo de 50 cc. Em 1978, novamente o pioneirismo da empresa se faz presente com o lançamento do modelo TT 125, instituindo assim, o segmento de motocicletas on/off-road no mercado das motocicletas nacionais. Em 1985, a YAMAHA consolida ainda mais suas raízes no Brasil, inaugurando, na Zona Franca de Manaus, a Yamaha Motor da Amazônia, sua segunda fábrica.



A famosa RD 350, uma esportiva que se consagrou junto aos motociclistas, foi lançada no ano de 1986. Pouco depois, em 1988, com o lançamento da XT 600 Z Teneré, a YAMAHA apostava no forte potencial do mercado on/off-road de média/grande cilindrada. Também nesse ano aconteceu a instalação da linha de produção de motores de popa, com o lançamento dos motores de 15 e 25 hp de potência. O mercado ganhou força e a YAMAHA ampliou a sua gama de produtos com os veículos aquáticos. Atenta aos desejos do consumidor, a empresa iniciou, em 1992, a importação de vários modelos de motos mais potentes como: FZR 1000, XTZ 750 Super Ténéré e FJ 1200, além dos modelos de motos aquáticas. Acompanhando as tendências mundiais e aprimorando as tecnologias dos motores quatro tempos, lançou, em 1997, a XT 225, primeira motocicleta on/off road de pequena/média cilindrada de quatro tempos produzida no Brasil. Um ano depois, foi a vez do lançamento do scooter Jog Teen, primeiro ciclomotor desenvolvido originalmente de acordo com as novas leis de trânsito.


A marca no mundo

A YAMAHA, segunda maior produtora de motocicletas do mundo e maior fabricante de instrumentos musicais, oferece uma oferta variada de produtos, incluindo instrumentos musicais (pianos, órgãos, percussão, guitarras, flautas, baterias, violinos, violas, violoncelos e vibrafones), circuitos integrados, veículos (desde motos até quadrciclos e jetski), eletrônica de consumo e robôs industriais, que são comercializados em mais de 120 países no mundo. Os maiores mercados da empresa estão concentrados na Ásia e na América do Norte. A divisão musical gera um faturamento de US$ aproximadamente US$ 5.2 bilhões, enquanto a divisão Motor fatura US$ 16 bilhões.

Você sabia?

● Desde o estabelecimento da Fundação Musical Yamaha, em 1966, foi criado um amplo leque de atividades musicais no âmbito social, incluindo as escolas de música Yamaha e o Concerto Júnior Original. A importante idéia de promover e ajudar à educação musical e á sua popularização no mundo é um dos elementos mais significativos que distingue a YAMAHA da sua concorrência.

Fonte: informações retiradas e compiadas do site oficial da empresa