Utilizando como base o famoso motor da GSX-R 1000 entre 2005 e 2008, no entanto reconfigurado para oferecer força também em baixos e médios regimes, ele foi projetado para proporcionar um desempenho esportivo, sem comprometer o conforto. Por isso, ao invés de utilizar a letra “R” após o GSX, que significa “Racer”, a Suzuki optou pela nomenclatura “S”, que vem de “Street Sport”. Isso significa que a moto é esportiva, mas voltada para o uso nas ruas, ou para o “mundo real”, como a própria fabricante enfatizou diversas vezes durante o lançamento, na Alemanha.
Design agressivo
Além de um motor de 1.000 cc derivado da superesportiva da família, a nova naked da Suzuki traz um design moderno e agressivo, quase selvagem. De acordo com a empresa, as linhas do novo modelo foram inspiradas em um animal selvagem em posição de ataque. As peças em plástico preto, combinadas com as partes pintadas, deixam seu visual ainda mais esportivo.
O farol dianteiro, de linhas angulares, conta com luzes de iluminação diurna em LED em sua parte inferior. O assento é bipartido, para dar um ar mais esportivo, e a parte traseira traz carenagens de estilo “dupla camada”, que também misturam peças pintadas na cor da moto e partes pretas. A lanterna traseira é em LED.
Motor superesportivo
O propulsor da nova Suzuki GSX-S 1000 é um tetracilíndrico de 999 cm³, DOHC (duplo comando de válvula) e de arrefecimento líquido, derivado do motor da GSX-R 1000 de 2005 a 2008. De acordo com a companhia, devido a arquitetura compacta da câmara de combustão, 73.4 mm de diâmetro e 59 mm de curso, o motor da GSX-S 1000 tem mais força em baixos e médios regimes, o que a torna mais “pilotável” dentro dos centros urbanos. Além disso, ele garante características esportivas durante todas as faixas de potência.
O propulsor, apesar de ser derivado da GSX-R 2005-2008, ganhou pistões 3% mais leves e os novos perfis de cames do comando de válvula otimizam a distribuição de torque desde as rotações mais baixas. Injetado, o motor recebeu também velas de irídio, cuja queima é mais eficaz. Um novo radiador ajuda a manter o motor na temperatura ideal, e o reservatório de expansão é mais compacto, deixando espaço para a exaustão do ar quente.
No lançamento da máquina, na Alemanha, a Suzuki enfatizou que essa nova naked é uma moto agressiva e esportiva, mas voltada para o “mundo real”. No entanto, ainda não liberou os números de potência e torque. Mas, por ser uma “Street Sport” e garantir maior racionalidade em sua tocada, é estimado algo em torno dos 155 cavalos de potência e 8,2 kgf.m de torque, de acordo com sites estrangeiros.
O modelo é equipado também com o sistema SDTV (Suzuki Dual Throttle Valve), que controla a mistura ar/combustível dos pistões. Tudo isso para garantir boa entrega de potência tanto em baixas, quanto em médias e altas rotações.
Além disso, a nova naked da casa da Hamamatsu traz controle de tração de três níveis. Segundo as informações da marca, o nível “1” é o menos atuante, voltado para pilotagem esportiva e boas condições de pista. Já o nível “2” é indicado para rodar na cidade, e o último, o “3”, é para ser utilizado em situações de chuva e condições ruins da pista. O sistema pode, também, ser desligado via botão no punho esquerdo – que também seleciona o nível desejado.
Ciclística
De acordo com a Suzuki, o projeto do chassi teve como foco o controle e a dirigibilidade em condições normais dentro da cidade e nas rodovias. Os tubos principais do chassi vão direto da caixa de direção até o pivô da balança traseira, construída em alumínio e herdada diretamente da superesportiva GSX-R 1000.
Para uma posição de pilotagem mais confortável e ao mesmo tempo esportiva, a Suzuki deixou a GSX-S 1000 mais esguia, de forma a proporcionar um melhor encaixe dos joelhos ao redor da moto. Combinada com a baixa altura do assento em relação ao solo, 815 mm, e com o guidão Renthal Fat Bar de alumínio – que proporciona uma posição de ataque – o piloto tem total controle sobre essa máquina.
Apesar de enfatizar a todo tempo que a nova GSX-S 1000 é voltada para o “mundo real”, a Suzuki equipou o modelo com suspensões de ponta. Na dianteira, garfo invertido KYB com tubos de 43 mm totalmente ajustável (retorno, compressão e pré-carga), dignos de motos superesportivas. Na traseira, monoamortecedor KYB com ajustes somente no retorno e na pré-carga da mola. O conjunto é suspenso por rodas de liga leve de alumínio, calçadas com pneus 120/70 na dianteira e 190/50 na traseira, ambas em rodas de aro 17.
Os freios também são topo de linha: pinças monobloco Brembo montadas radialmente. Na dianteira, duplo disco de 310 mm, mordido por pinça de quatro pistões opostos e na traseira, disco simples. Ambos contam com o auxílio do sistema ABS.
O novo modelo naked de alta cilindrada da Suzuki, a GSX-S 1000, já foi confirmada para o mercado nacional por João Augusto Oliveira de Toledo, que está à frente da J.Toledo Suzuki, representante da marca no Brasil. Segundo o executivo, a máquina deve chegar ao país no segundo semestre de 2015. No entanto, os preços em todos os mercados ainda serão anunciados, assim como os números de desempenho oficiais.
Fonte: Agência Infomoto
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